A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 1 de março de 2016

"Ame e dê vexame"

Ah, esse tal de amor... Sei não!
Desperta o imaginário
E gera emoçao
Ora me dá sorriso frouxo
Ora coração na mão.

Às vezes me pego ansiosa.
Seja carência
Ou vontade
Sei que volta e meia fico fogosa 
E lembro do teu toque de maneira minuciosa.

Quando vem a ira
E a insegurança
Quase desisto
Mas guardo a lembrança,
e isso ninguém me tira. 

Meu cigarro acaba mais rápido
Não presto nem mais atenção no rádio
Louca para roubar-te,
despreocupada em deixar rastro.

Ah, esse tal de amor, não sei não.
Como é que faz tanto bem
e tanto mal essa emoção?
Mas dentre todas as mortes,
prefiro mesmo morrer do coração
Porque já morri de saudades
E isso eu não quero mais, não.