A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Forever?

O amor é uma droga! Se você quer um resumo do texto, já teve. É basicamente isso, esse tal de amor tem os mesmos efeitos que as demais drogas: dependência, sensação de alívio, tristeza e tudo mais. Além disso, tem também os estágio por qual todo viciado passa: Estágio 1: No primeiro estágio é só pra conhecer. Sabe aquela história de "estou só experimentando"? Então, acontece a mesma coisa no amor, mas ao invés dessas palavras, eles usam "tô aproveitando, conhecendo gente nova". Estágio 2: "Está tudo sob controle! Se eu quiser parar, eu paro!" Frase favorita dos drogados e dos apaixonados (que redundância). Nessa fase, a pessoa já está completamente entregue a droga, sabe disso e nega pros demais. "Estamos só ficando, nada sério". Estágio 3: A sensação não é mais a mesma dos estágios 1 e 2. É a hora de aumentar a dose. É ai, por mais que não pareça, que tudo se complica: Vem a dependência (vulgo namoro, para os apaixonados). Estágio 4: Durante a dependência, tudo parece um mar de rosas, pois apesar de haver um problema, ele é invisível aos olhos de quem o tem. Só depois, quando fica ainda mais sério, é que se reconhece o problema... Estágio 5: Quando há o reconhecimento do problema, é uma das piores fases. Se sabe que tem um problema, os amigos tentam ajudar, mas, ainda assim, não se consegue largar o vício. Drogados dizem " Me faz esquecer dos problemas, não posso largar assim..."; apaixonados dizem (redundância outra vez) "Mas eu ainda gosto de fulano... e nossa história é tão linda!" Estágio 6: Libertação! O problema está matando, a situação está insustentável e, finalmente, o fim chega! Por mais que pareça uma vitória (e é), é um tanto quanto doloroso se livrar de algo que fez parte de sua vida por tanto tempo e, aparentemente, te fez bem. Digo aparentemente porque, venhamos e convenhamos, o que o amor (ou a droga) trás de bom pra alguém? NADA. É prazer momentâneo. As marcas, mágoas e lembranças ruins que ficam são muito mais relevantes do que qualquer bom momento. Afinal, tudo passa. O amor é inútil. E não, não sou mais uma cética que não acredita no amor. Acredito que meus pais me amam de verdade e que esse amor é bem útil, oras. E pode até ser que amor entre homem e mulher exista. Mas, como eu já disse, é uma droga (que graças a Deus nunca experimentei)!