Em 2011 eu me apaixonei. Talvez não devesse, mas me apaixonei. Me afastei de algumas pessoas e, por sorte, me aproximei de outras. Viajei, me diverti conheci gente nova e a paixão se transformou em amor;
Aproveitei meu carnaval com meus amigos, minhas amigas e com o amor que descobri que era recíproco. Agora eu era dois.
Percebi que o amor existia, sim, de fato, mas que não era nem de longe igual as músicas que eu escuto ou aos filmes que eu vejo. Aprendi. Cresci;
Fiz amigos no meu ultimo ano de colégio. Amigos que talvez eu perca contato, mas, ainda assim, amigos;
Fui mais uma vez ao show da minha banda preferida e foi um dos melhores dias da minha vida;
Fui ao cinema mais de 30 vezes;
Engordei bastante, chorei bastante, senti muita saudade;
Tentei fazer algumas dietas, mas logo desisti. Vou começar uma de verdade na segunda que vem;
Prestei vestibular estudando menos do que devia ainda que fosse retardada e disléxica;
Voltei a meu lugar favorito do mundo: A Disney. Mas dessa vez foi uma viagem em família;
Estudei na reta final porque eu nunca aprendo que devia fazer isso desde o início;
Me formei, chorei, revi minha vida e já tenho minhas metas para o ano que chegou que não serão necessariamente realizadas este ano;
Não acho que vá ser diferente, nunca é. É um ciclo eterno. O ano novo é a continuidade do ano anterior.