A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Não é que eu não me permita voar, mas voo baixo enquanto é cedo, assim é mais fácil de pousar.

Alcançar as nuvens mais altas, sem dúvidas, é divino: amor e sonhos certamente são providos por seres não-humanos. 

No caminho para as nuvens o risco de perder-se é grande, e agora que finalmente encontrei-me e conheci a mim mesma, não estou disposta a correr o risco pifiamente. 
Tem de valer. 
Tem que ser.
Tem que ser pra valer.

E não consigo pensar em nada que valha a minha energia, a minha certeza ou minha paz.

Essa é a vantagem de se pensar demais: a gente até ama, mas não se deixa pra trás.

Pois já perdi o meu juízo, e foi uma vez pra nunca mais.