A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pego as palavras avulsas e sem sentido, junto-as e então o parecem fazer.
Parecem.

Talvez a ilusão seja melhor, mesmo. Nada coeso tem tanta graça assim.
Nada.

Uma a uma, vou encaixando as coisas. O publico aplaude, se identifica.
Alguém me explica?

Talvez sejam essas as pessoas quem veem sentido nesse mundo em que estamos girando, mas nunca estamos de cabeça para baixo.
Ou estamos?

O medo é esse. Saber de tudo por um dia, entender. Porque quando se entende, se avança.
Mas pra onde?

A necessidade é essa. Desentender, seguir sem rumo e ser surpreendido caso se encontre um caminho.
Amor.