A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fidelity

Quando choro, nem sempre tu estás ali. Quando a noite chega, nem sempre consigo ver tua luz me guiando. Quando a tristeza bate, nem sempre vens me consolar. Quando me deparo com meu maior medo, nem sempre me proteges. Mas, quando choras, sempre sou teu ombro amigo; Quando a noite chega, faço de tudo para que seu caminho se ilumine; Quando a tristeza chega até ti, sempre irei te consolar, e quando o teu maior medo se mostrar presente, serei teu refúgio. Apesar de saber isso, não me considero tola por agir assim. Me sinto leal. Minha palavra é minha honra, e um dia eu jurei que estaria sempre ali, pra tudo. Quando jurei aquilo, tinha plena consciência de que a promessa podia não se cumprir por parte da outra pessoa. Mas também tinha a convicção de que cumpriria minha parte e manteria minha honra, por mais que aquilo me machucasse demais. Prometi, cumpro, sofro e não me arrependo. Pois as lágrimas de hoje, são o choro de ontem; O luto de hoje é a festa de ontem; A tristeza de hoje é a alegria de ontem; O sentimento ruim que sinto hoje, ontem era amizade.