A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 16 de julho de 2013

VI

Eu resolvi que iria te esquecer. Resolvi que seria melhor não mais te ver, não mais te ligar, não mais procurar saber de você.
Resolvi não me importar em saber se você estava bem e também não me preocupar com o que se passava pela sua cabeça sempre confusa nesse turbilhão de sentimentos.

E doeu.

Doeu ver as chamadas perdidas ao acordar, doeu não retorná-las, doeu não te mandar ao menos uma mensagem de texto.
Doeu pensar no teu choro e no amor que provavelmente sentes e que agora lhe causa tamanha dor.

Pode não parecer, mas dói tentar te esquecer.
Mas sabe o que mais dói?

Conseguir.

Tá doendo.