Eu e meus romances comparados.
Comparava o cheiro, o toque, os mimos, os apelidos carinhosos e até a boa vontade.
À dor causada, nada se comparava.
E sempre desdenhava de novos sorrisos, novos perfumes, novos olhos e novos desejos.
Me prendia na ideia de uma possível eterna felicidade, que foi breve porque tinha de ser.
Hoje entendo.
Ah, eu e meus romances comparados...
Mal sabia que nada poderia comparar-se ao que estava por vir.
Uma pena que a felicidade também não foi eterna ali.
E caso surja qualquer dúvida, saiba que este é outro sobre ti.