A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Eu não choro
Não esperneio
Não discuto
Não grito

Mas eu sinto.

Eu não deixo de sorrir
Nem de ir pr'aqui
Nem de ir pr'ali
E deixo você ir

Mas eu sinto 

Eu não procuro
Não vejo
Não descubro
Nem planejo

Mas eu sinto

E eu não ligo
Não ligo
E não brigo
E se ligo 
Não digo

Mas eu sinto.
Sinto muito por já não sentir tanta coisa.
Mas sinto.