A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ego

Às vezes penso sentir saudade
Mas logo vejo que não é

Penso então que é solidão
Mas logo vejo que não é

Quase acredito que é falta
Mas tenho certeza que não é

É que é muito estranho ser bunda,
quando sempre se foi pé.
Sonhei com você.
De novo.
E dessa vez nos abraçávamos tão forte e amorosamente que acordei com os olhos marejados e sentindo ainda mais  o vazio da cama.

Droga.

Nem em sonho é tão bom quanto já foi.