A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sábado, 2 de julho de 2016

Vício declarado

No reflexo perdeu o encanto. Como aquele ser apático já fora fonte inesgotável de luz (que se esgotou)? Como aquele olhar vazio ja fora inundado por uma infinidades de emoções que fundidas em sua negritude tinham coloração absolutamente única e hipnótica? 
Como fora tornar-se aquela mulher de sorriso largo, porem caído, da tranquilidade intranquila, e de mente mais doente que o corpo? 

E tosse de novo.

Resta a dúvida: dar mais um trago, ou não mais tragar? 

(E outra dúvida: "não mais" até quando?)