A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Vício seletivo

Eu largo tudo!
Largo a cidade
Largo o emprego
E largo o tal do canudo

Largo a arrogância
E a intolerância
Abrindo espaço pra esperança
Apesar de toda aquela lembrança

Mas não largo o chá
O doce
E a bala.

Por puro prazer. 

Agora dá pra entender porque não largo de você?