A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Um pouco de capricórnio

Em meio aos pensamentos que antecedem o sono, sempre vinham questionamentos. Auto-questionamentos.
O que fazer?
Pra onde ir? Por onde ir? Como ir?
E quando chegar? E se não chegar?
Eu devia fazer? Eu devia ao menos querer?
E se não devesse? E se quisesse? E se não quisesse?

E o problema agora é outro:
Sei justamente o que fazer.
Só não quero.

Agora não.
A possibilidade da tua presença sempre me perturba, mas ao abrir os olhos e ver a parede, a desejo vermelha, onde quer que eu durma.