A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

VIII

A dor no coração agora o faz transbordar. E chora.
E grita.
E só quer ter voz.
Até que encontra uma risada para tentar disfarçar o choro.
Mas ele insiste.
E grita mais.
E soluça.
Palpita rapidamente, como se tivesse pressa até para chorar, mas depois vai devagar... Devagar quase parando...
E para.

Bate coração! Bate, por favor!
Logo você que não é de apanhar e deixar por isso mesmo...

E realmente bateu.
Bateu forte.
Bateu até antes do tempo.

A saudade.