A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eu amo tendo e dando esperanças.
Eu amo fazendo promessas e acreditando em promessas.
Eu amo criando um futuro, fazendo planos.
Eu amo rumo à eternidade.
Eu amo no pretérito, no presente, no futuro.
Eu amo querendo o mundo.
Eu amo sem parar.

Eu amo magoando.
Eu amo decepcionando.
Eu amo mentindo.
Eu amo cheio de medos e me poupando de muita coisa.
Eu amo pensando mais em mim, em não sofrer.
Eu amo sem querer correr todos os riscos.
Eu amo até quando não amo.


Eu amo assim, como você.
Você.