A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Calmante

Todo dia de manhã
Me espreguiço preguiçosa
Dou-lhe um beijo de bom dia
E custo a adormecer naquela cama
Desarrumada e espaçosa

Não importa o quanto tente
O sono não vem
Não sei se é por carência 
Ou a falta do meu bem

E dentre os pensamentos que me acometem
Me vem aquilo que me prometeu
Então me pergunto:
Será que a culpa é minha se meu corpo só repousa no teu?