A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Não volta mais

Ao lembrar, ela vem
Ao piscar, ela cai
A lágrima, cada dia mais amarga,
Até parece que acaba
Mas a saudade nunca vai

As cabeças doem
As bocas salivam
As mãos logo esfriam
E as memórias instigam

Olhos nos olhos
Mão na mão
Rosto no ombro
E a sensação de solidão

Na dor somos iguais.