A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Pensei em diversas coisas enquanto me embriagava naquela segunda-feira chuvosa. Pensei em mais coisas ainda depois, já embriagada.
E sabe, quando pensei em certas coisas que havia pensado antes de ingerir aquela significativa quantidade de alcool, não pude compreender a maioria delas.

E apenas ria da dúvida.

Inicialmente, fiz um leve esforço para entender uma coisa ou outra, ou procurar ao menos uma gota sequer de coerência ou senso de justiça em alguma delas.
Mas parece-me que o ser humano sempre haverá de ter a péssima mania (ou o dom) de ser inacreditável.

Ainda bem que vomitei.
Só assim para cessar os pensamentos em determinados assuntos.

Restou, então e somente, a dúvida: Foi o alcool ou, mais uma vez, apenas nojo alheio?