A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Andava de um lado para o outro. O cheiro quente de minha cabeça explodindo de pouco em pouco era sentido até do outro lado da cidade. Era inevitável. Era a insegurança. Pensar da pior forma parecia minha unica opção, parecia o único raciocínio plausivel. E talvez fosse. E se tudo não passasse de uma ilusão? E se tudo não passasse de uma doce ilusão? E se tudo não passasse de uma doce e maravilhosa ilusão? Que fosse. Ao menos foi doce e maravilhoso.