A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

domingo, 28 de agosto de 2011

Nunca entendi essas pessoas que vivem criticando o mundo e sempre estão arranjando um culpado para seus problemas que não sejam elas mesmas. Sei lá, sempre vi as coisas de um modo diferente. Para não dizer injustamente que essas pessoas estão erradas, resolvi mudar meu ponto de vista por um tempo para então chegar a uma conclusão.
Durante este período eu pude ver os defeitos das coisas, das pessoas, do mundo. Eu estava sempre certa, minha opinião era a única coisa importante no mundo. Ela bastava, só ela.
Virei as costas pro mundo, afinal ele não era bom o suficiente para a perfeição que eu era. E sem mudar nada em mim, lutava contra a força que conspirava contra mim,que fazia com que tudo desse errado.
Ai que bobagem a minha... Antes que algo dê certo, tem de parar de dar errado. As coisas são perfeitas do jeito que são. As pessoas não, nunca serão. Eu nunca serei, sei disso.
Cheguei a conclusão de que valia mais a pena ser como eu era antes: Se algo me desagrada, eu tento ver da melhor maneira possível e tento me adaptar. E se eu não conseguir, eu finjo. Acho que sou boa nisso de fingir que está tudo bem e tentar disfarçar a tristeza.
Voltei a ser o que sempre fui! Fingir que tudo é perfeito é muito mais fácil que tornar tudo perfeito. E o melhor: É possível.

O mundo real é coisa pra criança. Adulto hoje em dia tem que viver num faz-de-conta.