A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sábado, 27 de novembro de 2010

POV

Amizades foram desfeitas, amores não tiveram bons rumos e muitas coisas deram errado neste meio tempo. E sabe o que eu mais odeio nisso tudo? Eu mesma! Eu me tornei tudo o que eu mais odiava: Fria, pouco intensa e muito tensa, essa sou eu! E essa minha nova personalidade parou para pensar sobre tudo que havia acontecido de um tempo pra cá e chegou a essa conclusão: As pessoas tem direito de escolher seus caminhos. Se os amigos se foram, o azar é deles! Meus romances não tiveram bons rumos porque contos de fadas não existem! Melhor deixar o final feliz pro mundo encantado; E se as coisas deram errado, o erro não foi só meu! A vida não colaborou comigo. Então, por alguma espécie de devaneio, meu antigo Eu veio à tona e me fez ver por um outro ponto de vista... Talvez os amigos não tenham ido por conta própria. Talvez eu os tenha expulsado com toda a minha bipolaridade, meu mau humor, meu egoísmo, meu ciúme... E se não tive um final feliz, foi porque nao me deixei ter. Temi, não dei uma chance se quer à felicidade; FUI FRACA. E nem tudo deu errado! Até o que tecnicamente falhou me fez bem! Talvez, se não fosse por esses erros, não teria agora esta reflexão. Acho que a melhor parte de mim está de volta. O que me tornei parecia maravilhoso, mas pude perceber que era só uma máscara. Acho que todos deviam dar um fim a esse baile à fantasia!