A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Presença pressentida

A gente vê que deixou de ser nada
Pela ansiedade pela hora da chegada.
Chegada sem hora marcada
Mas chegada planejada
E o corpo todo não pensa em mais nada.

Que angustia esperar
Não sei nem se vai demorar
Na mão o telefone
E na porta o olhar

Então a gente confirma que deixou de ser nada
Quando se recebe a presença esperada
Sorrio com os olhos
Respiro aliviada
Como é boa a tua chegada!