De fato, a falta de perdão nos corrói.
É inevitável não praguejar contra o mundo ou contra mim mesmo quando as lembranças me acometem. Lembro do meu choro, tão sincero e aparentemente incessante.
Mas cessou.
Agora são as náuseas que me atormentam. Dificilmente as lembranças me fazem chorar, mas a cabeça e o peito ainda doem, e o estômago logo se revira.
Espero um dia perdoá-los.
Mas para isso tem de haver arrependimento.
Melhor mesmo marcar um médico.
Um homem nessa idade não pode deixar pra lá essas coisas do coração.