A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Do que me serve tê-lo aqui mas não tê-lo comigo?
De que me servem as tuas juras sem os teus carinhos que comprovam as loucuras?
De que me serve a cama ocupada se ainda sigo à sua procura? 

De que me serve a alegria da imagem se ao encontrá-lo pareces miragem?
De que me servirá a memória se no presente já não se faz mais história?

A saudade adoidada e a paixão desenfreada, me servem pra quê? 
Passo dia à tua espera, mas parece que nem vê
Passo o dia te escrevendo, mas parece que não lê
Passo o dia procurando, mas não encontro mais você.

Será que volta?

...

De que me serve a dúvida se não sabes responder? 
Isso só pode ser coisa do cosmos,
Devo merecer.