A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Final fora de ordem

Quem diria
Que um dia, assim,
Em paz,
Você me amaria?

Quem diria
Que depois da bela noite
Tornaríamos ainda melhor 
O dia?

Quem diria
Que na solidão
De uma multidão
Eu te acharia?

Quem diria
Que acharia um novo amor
Num que se dizia velharia?

Quem diria
Que sofrer pela distância
Um dia valeria?

Quem diria
Que seria você
De novo
A causa da calmaria?

Quem diria
Que mais uma vez
Por você eu cantaria
E a eternidade juraria?

Quem diria
Que dessa vez
Ela se concretizaria?

Eu diria!
E diria muito mais.
Diria até
Que não imaginaria jamais.