Às vezes quase escapa.
Normalmente é quando estou sobre o teu peito, ou segurando tuas mãos, ou quase pegando o telefone e discando teu número.
Quando você me abraça forte e com ternura, e me livra do frio constante que teimo em sentir ou quando acaricia meu rosto e me olha com os olhos marejados... Nessas horas, a vontade quase vira necessidade, e quase deixo escapar aquelas duas palavras. Mas ao voltar novamente o olhar para ti, entendo que você tem plena ciência do que lhe quero dizer, e posso ouvir a reciprocidade no seu olhar.
Não lhe preciso dizer aquilo que não dá pra esquecer.
Até porque diz muito pouco um "amo você".
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