A culpada

Minha foto
Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Às vezes quase escapa.
Normalmente é quando estou sobre o teu peito, ou segurando tuas mãos, ou quase pegando o telefone e discando teu número.
Quando você me abraça forte e com ternura, e me livra do frio constante que teimo em sentir ou quando acaricia meu rosto e me olha com os olhos marejados... Nessas horas, a vontade quase vira necessidade, e quase deixo escapar aquelas duas palavras. Mas ao voltar novamente o olhar para ti, entendo que você tem plena ciência do que lhe quero dizer, e posso ouvir a reciprocidade no seu olhar.

Não lhe preciso dizer aquilo que não dá pra esquecer.
Até porque diz muito pouco um "amo você".

Nenhum comentário: