Desisti.
Dei-me por vencido.
A guerra se acabou e eu perdi.
Foste coroado Rei, e cá estou, ao seu dispor.
Lutei contra, fiz pirraça e até mesmo fiz amor com desamores, só para que este amor não prevalecesse.
Corri, peguei atalhos, fugi. Me escondi entre diversas máscaras e facetas para que a tua mão não alcançasse a minha.
Falhei.
Larguei pra lá as máscaras, as artimanhas, as malandragens e as armadilhas e segurei a tua mão.
Deixei tudo de lado e permiti que me tirasse pra dançar.
Abaixei a defesa.
Mão na nuca.
Boca no pescoço.
Já era.
Bandeira branca!
Eu quero paz!
Em pensar que eu almejava alcançá-la lutando contra nós... Mal sabia eu que a minha paz se encontrava, hoje, em ti.
De novo.
De novo e sempre.
E agora?
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