Às vezes queria perder a facilidade que penso ter de elucidar com palavras as profundidades sentimentais nas quais me inundo.
É que na escrita o sofrimento faz tanto mais sentido que quase me convence que vale a dor.
E sinto-a.
E quando leio aquela dor eternizada em prosa, nem sempre sorrio satisfeita com a obra que criara: quisera eu não sentir aquilo (ou não passar a sentir).
Sofrer no verbo deixa tudo maior.
Mas às vezes diminui.
E deixa de marcar o rosto com as lágrimas pra passa a marcar com tinta o papel.
Agora, por exemplo, até sorri.
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