A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Infernal

Nem sempre verdadeiro quanto ao que era. Sempre sincero sobre o que pretendia ser.

E gritava.
Chorava.
Despedia.

Voltava. 
Pedia desculpas.
Fingia desculpar.
Guardava.
E sorria.


E eu, tão presa na tua isca que mais parecia um anzol.



É que a minha lua em gêmeos entende o seu sol.

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