Tropeçando pelas escadas
Me arrastando pelo chão
Sentindo tremer a perna
E doer o coração
Tento passar pela varanda
Tua mão quase me alcança
E enquanto perco o fôlego
Você quase nem descansa
Finalmente me puxa pela blusa
Me derruba tão grosseiro
Deixando cheio de sangue
Todo o piso do banheiro
E te vendo assim de cima
Sentindo na garganta o teu dedo
Parecia que nunca senti tanto medo
É complicado explicar o quanto foi real
Ver-te de novo assim
Me causando tanto mal
Se bem que,
dadas as corcuntâncias,
se fizesse-me bem,
é que seria anormal.
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