A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sábado, 4 de julho de 2015

Insanidade

O frio
O calor
O arrepio
E a azia

Parecia que era amor
tudo aquilo que sentia

A moleza
A sonolência
Os devaneios
E a quentura 

Logo se via que era
sinal de loucura


Parou de ser sentido
Passou a ser sintoma.

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