A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sábado, 4 de outubro de 2014

Inevitável amar.
Tolice resistir.

Dia após dia, iludindo-me ao contar aos quatro cantos que ando com o coração vazio, minha parcela sã cai em gargalhadas e já nem tenta alertar-me.

Noite após noite, ao deitar-me sempre entre braços diferentes, sorrir, suspirar e quase declarar-me por impulso, percebo que ainda amo.

Nem que seja só por uma noite.
Nem que seja só naquele minuto.
Nem que seja só satisfação.

Amo muito todo dia, mesmo que não seja amor.


Afinal, quem é que entende desse troço?

Um comentário:

Anônimo disse...

verdade.