A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sábado, 10 de maio de 2014

Há tanto tempo eu não sabia o que era sorrir com os olhos quando a porta se abria.

Há tanto tempo que não sabia o que era ter os lábios desobedientes: aqueles que falam o que querem, e não o que a mente planeja.

Há tanto tempo a minha mão não corria e se entrelaçava com outra quase que instantaneamente.

Há tanto tempo eu não sorria por simplesmente ver um sorriso.

Há tanto tempo eu não fazia questão de causar um sorriso.

Há tanto tempo que não me havia tanto tempo pra sorrir, pra agradecer, pra amar, pra mim.
E há tanto tempo, o tempo que tenho pra ser feliz, é o teu tempo de felicidade. E o meu tempo de gratidão, é o teu tempo pra sorrir. 
E o tempo que tenho pra mim, é o tempo que tenho pra você.

E pra você, tenho todo tempo do mundo.

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