A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Destruction mode: Active

Por que temos a estranha mania de achar romances com finais tristes, bonitos? Por que temos o costume de achar músicas que falam sobre decepções amorosas lindíssimas? Coisas tristes, geralmente soam melhor aos nossos ouvidos e chegam com mais facilidade aos nossos corações. O que é uma questão discutível, já que o que a maioria das pessoas buscam é o famoso “final feliz”. Quando estamos tristes, invés de fazer algo que nos anime, fazemos exatamente o contrário: Vemos filmes água-com-açúcar, ouvimos músicas deprê, vemos fotos antigas e buscamos cada vez mais motivos para chorar. Parece até que gostamos de nos encontrar nessa situação! A verdade é que temos a necessidade de apertar o botão de autodestruição! Prova disso é que nos importamos com bobeiras, nos magoamos com bobagens, erramos demasiadamente, mesmo que haja a opção de fazer a coisa certa no momento. E o pior de tudo: Não perdoamos. Perdoar é um bom conselho, mas não é muito prático, já que temos mais facilidade me lembrar coisas ruins. Na hora da raiva, coisas boas são deixadas de lado. Guardar sentimentos ruins nos torna pessoas piores, por mais que a gente a não perceba. Acho que não percebemos isso, porque quando estamos com raiva, acabamos confundindo perdoar com esquecer... E no fundo, no fundo, esse é o botão da autodestruição.

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