A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

domingo, 1 de junho de 2014

Ela nem é tão bela assim.
Anda meio sem jeito, com a roupa meio torta e não tem modos pra sentar.
A boca sempre está ocupada com um copo, um cigarro, o mau hálito matutino ou falando com sua voz enjoada.
Tem o sorriso pouco sincero e a pele cada vez com menos cor. Os olhos brilham cada vez menos e os cabelos... Destes eu não reclamo.
Suas ambições diminuem a cada dia, e sonha menos a cada noite, e quando sonha, acorda se debatento e lutando contra ele.

Coitada.

Nem é tão bela assim.

E por que eu não consigo resistir?

Coitado de mim!

Um comentário:

Anônimo disse...

coitado.