A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Foi só eu tirar o cigarro do maço para você aparecer. Só pode ser de próposito - pensei. 
E começou a falar da revigorante viagem ao meio do mato que fizera há algumas semanas, de como resolveu o problema do ar do carro (depois de quase três meses) e ficou uns 15 minutos me envolvendo naquelas risadas e naquele jeito estranho de segurar o copo.
E eu até agora com o cigarro na mão. 
Sempre gostei disso de trocar vícios por vícios melhores.

Vou até guardar.