A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

domingo, 1 de julho de 2012

Mulher fresca... Ta aí uma coisa que nunca entendi e acho que nunca vou entender.
Que graça tem uma moça que vive sorrindo, nunca demonstra irritação e não tira o salto alto pra nada?
Aquela mulher que te deixa com uma vontade louca de dar um beijo na boca, mas não o faz pra não tirar o batom, ou aquela menina que não se permite chorar em momento algum pra não borrar a maquiagem.
A menina que diz que não curte futebol sem nem ao menos se esforçar pra entender, e que jamais, em hipótese alguma, abraçaria um desconhecido suado numa comemoração de gol em um estádio lotado.
Aquela que nunca come uma fatia de pizza ou um pedaço de frango com as mãos, que nunca se sujou nem um pouquinho tomando sorvete e que sempre coloca o guardanapo de pano em cima das pernas, por mais que estejam comendo no podrão da esquina - como se ela comesse lá.
A menina que fica com nojinho quando você arrota, solta pum ou fala sobre cocô, como se ela também não fizesse essas coisas quando está sozinha; A que fica indignada quando você fala um palavrão quando está irritado, mas que quando briga com você usa todos os existentes de uma só vez.
Aquela que nem pensa em colocar uma calça jeans qualquer e um moletom velho num dia de frio, e muito menos em deixar o cabelo como está só pra passear com o cachorro; A que só quer sexo com carinho, que se leva um tapinha ou outro já se sente desrespeitada.

O que eu não entendo é: o que veem nessas moças? Aliás, o que elas acham que veem nelas?
Meninas, não estou dizendo para vocês se portarem como machos e começarem a cuspir no chão a cada esquina, pelo contrário, estou dizendo para serem mulheres. Mulher de verdade, que gosta de homem de verdade, que atrai homem de verdade.

O resto é projeto.